segunda-feira, 21 de junho de 2021

Abolição e abolicionismo


No contexto da Industrialização, no Brasil Imperial, a luta contra a Escravidão, alcançou a Abolição em 1888. No entanto, vivíamos sob ideologias que justificavam a Escravidão e o racismo, como o neomalthusianismo e o darwinismo social.

O fim da escravidão, não significou o fim do preconceito racial. 

Ainda por cima, a Lei Áurea não levou a inclusão da população negra, nem mesmo a República proclamada no ano seguinte,  em 1889.

Das lutas abolicionistas, tivemos uma diversidade grande. Como exemplo temos Francisco José, chefe dos jangadeiros no Ceará, que em 1881 se recusou a transportar negros para serem vendidos e escravizados no Sul do Brasil.



Outra luta importante contra a Escravidão no Império foi de Luiza Mahin. Participou da Revolta dos Búzios em 1798 na Bahia, foi líder na Revolta dos Malês em 1835. Antes, porém, teve seu filho, que se tornou um importante líder abolicionista, o advogado Luiz Gama, que fora vendido por seu pai para pagar dívidas.


Estas lutas se somaram às lutas os quilombolas, entre muitas outras e que levaram ao fim da escravidão com a assinatura da Lei Áurea pela Princesa Isabel. No ano seguinte, 1889, o Império não se sustentaria, e deu início a Primeira República, ou como conhecemos, a República Velha. Porém a outra face da escravidão, vivemos até os dias atuais com a violência do racismo e da exclusão.