quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Revolução Francesa

A Revolução Francesa foi um importante acontecimento no ano de 1789. Este acontecimento inaugurou a Idade Contemporânea. Foi um exemplo de emancipação das classes oprimidas do mundo, mas também, o início dos governos burgueses.


O Terceiro Estado (estamento), era formado por burgueses, artesãos, operários, padres pobres e sem terra. Esta maioria vivia em miséria crescente diante do luxo da nobreza, pertencente ao 2º Estado, e ao luxo do 1º Estado: O Clero (Igreja) e o Rei.


Imagem dos nobres e membros do clero pesando sobre as costas do terceiro estado

O aumento de impostos para o 3º Estado foi o estopim para a Revolução.
Em maio de 1789, foi aberta a “Assembleia dos Estados Gerais”, que tomou como representante, um voto de cada Estado. Dessa forma, o 3º Estado sempre perdia as votações. É neste contexto que o 3º Estado se reuniu e criou uma constituição numa “Assembleia Nacional”. O 1º e 2º Estados reagiram violentamente. A Revolução Francesa se iniciava. Os sans culotes saíram às ruas, pondo em prática a ação revolucionária.


Queda da Bastilha: Os pobres no presídio(bastilha) se rebelam e iniciam  a revolução

Desde a Assembleia dos estados Gerais, as mulheres se fizeram presentes. Além de fiscalizarem os trabalhos dos deputados, elas eram porta-vozes dos acontecimentos, tendo a missão de informar a população das decisões politicas. Mas isso até 1793, quando foram impedidas de se fazerem presentes pelos membros da convenção.



Em 14 de julho de 1789, dá-se o acontecimento da “Queda da Bastilha”. Em agosto do mesmo ano foi aprovada a primeira “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”. Em outubro de 1789 cerca de 10 mil mulheres seguiram para Versalhes para reclamar a falta de pão e forçaram o Rei  a retornar à Paris. Em 1791, a constituição estava pronta, mas sob uma monarquia constitucional. 



A partir de 1792, com a tentativa de fuga do Rei Luis XVI, que fez parte de uma conspiração junto à Áustria e a Prússia para invadir a França, o rei foi preso. Foi uma traição para o povo francês. Em resposta, os Sans culotes saíram às ruas e prenderam o Rei que fora julgado, tendo sua cabeça decapitada por traição. Daí em diante fundou-se a “Convenção”.



Os girondinos se sentavam à direita do Rei; no centro, ou melhor, em frente ao Rei sentava-se quem ora votava em favor do povo, ora votava contra o povo. À esquerda se sentavam os jacobinos que votavam em favor das maiorias. Dessa forma se convencionou compreender até os dias de hoje, o que é partido de direita, centro ou esquerda.



Os jacobinos e os sans culotes, insatisfeitos com o preço dos alimentos e com a propriedade privada, saíram às ruas e prenderam os girondinos. Era a fase de aprofundamento da Revolução. Enquanto isso, os girondinos se uniram a monarquia, aumentaram preços, fecharam mercados para faltar comida para o povo e sabotar a Revolução.



Os jacobinos implantaram a “Lei do Máximo”, proibindo aumento no preços dos alimentos e aprovaram outra “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
 Entre suas conquistas, os sans culotes puseram em prática uma nova constituição com direito ao voto, trabalho e educação para todos, além da assistência aos desempregados e velhos, cobrando impostos dos ricos e fizeram Reforma Agrária.



Formou-se um “Comitê de Salvação Pública”. Neste comitê, a maioria não participou. Robespierre, líder deste comitê, condenou a sabotagem e a espionagem. A desconfiança operou. Foi dessa forma que a burguesia aproveitou a situação e golpeou a Revolução. Era a fase “Termidoriana”. O fim da revolução e o início dos golpes das elites. Os filhos das burguesias invadiam casas e matavam pobres à faca. As elites se uniram em torno do “Diretório” e as conquistas dos sans culotes foram destruídas. Mas a experiência revolucionária ficou na memória dos excluídos do mundo. O Diretório implantou a “reação”, pondo Napoleão Bonaparte, como imperador, no poder.



Acima de todos os partidos, pessoas e ideias, as elites clamaram por um governo autoritário. Bonaparte fechou o Diretório, reagiu contra o povo francês e contra as antigas colônias recém libertadas pelos sans culotes e jacobinos. Foi o golpe de “18 Brumário” em 1799. Dessa forma, Napoleão criou o código civil e implantou em terras colonizadas e recolonizadas por ele. Nomeou parentes para invadir Espanha e Itália. O código civil de Napoleão ainda é uma referência nos países com passado colonizado e que não se libertaram.

Assista aos filmes:

https://youtu.be/GODpn6lSa94

https://www.youtube.com/watch?v=IVfsFeYKM-s

http://variluxcinefrances.com/2019/filmes/a-revolucao-em-paris/

Leia os livros:

https://bibliotecaonlinedahisfj.files.wordpress.com/2015/02/hobsbawm-eric-a-revoluc3a7c3a3o-francesa.pdf

https://www.amazon.com.br/Revolu%C3%A7%C3%A3o-Francesa-Albert-Soboul/dp/8574320552




Introduzindo um estudo sobre Barra de São João

Ao iniciar o estudo sobre a História de Barra de São João e verificar as origens dos povos que aqui habitaram, nos deparamos com a História Indígena. Ao contrário da História contada na maioria dos livros didáticos não se referir a luta destes povos que tiveram na origem do que somos hoje, pudemos ter contato com a História dos primeiros habitantes do Brasil, incluindo Barra de São João, aliando a História que vivemos diretamente com a História do Brasil como um todo.


Podemos nos referir ao Goitacazes ou Waitacá. O nome desta nação indígena se remete aos indígenas considerados grandes corredores e também registrado pelos jesuítas como altos, fortes e destemidos caçadores, que habitaram o Brasil antes das invasões colonialistas, do litoral, desde a Bahia até Macaé. Os Goitacazes não pertenciam a nação Tupi. E não tinham ambição pelo lucro, havendo um choque de culturas com a chegada dos brancos europeus.

Em relação aos Tamoios, o termo se origina da expressão " vem "tamuya" que em tupi significa "os velhos, os idosos, os anciãos", indicando que eles eram das mais antigas tribos, os que mais prezavam os costumes tradicionais.

A aliança de tribos, conhecida como Confederação dos Tamoios foi motivada pelos ataques dos portugueses e mestiços de São Vicente,liderados por João Ramalho e pelo caciqueTibiriça, que procuravam capturar escravos entre os indígenas para trabalhar nas primeiras plantações de cana de açúcar...Dessa forma pudemos aferir ao pensamento indígena, que a partir da “Carta do Índio” constatamos de que forma os indígenas pensavam, diferente os Homens europeus e brancos:

“Sabemos que o homem branco não compreende o nosso modo de viver. Para ele um torrão de terra é igual ao outro. Porque ele é um estranho, que vem de noite e rouba da terra tudo quanto necessita. A terra não é sua irmã, nem sua amiga, e depois de exauri-la ele vai embora. Deixa para trás o túmulo de seu pai sem remorsos. Rouba a terra de seus filhos, nada respeita. Esquece os antepassados e os direitos dos filhos. Sua ganância empobrece a terra e deixa atrás de si os desertos. Suas cidades são um tormento para os olhos do homem vermelho, mas talvez seja assim por ser o homem vermelho um selvagem que nada compreende.”

Dessa forma, apesar dos livros didáticos em sua maioria não constarem a História dos indígenas no Brasil, temos a Lei nº 11.465, votada em 2008 como obrigatória nas escolas.

Nesse sentido, chegamos a conclusão de que a História indígena é duplamente importante, pois além de resgatar as origens dos povos que habitavam o lugar que conhecemos hoje como Barra de São João, estamos nos referindo a um tema que já deveria fazer parte do nosso estudo cotidiano na escola.

domingo, 8 de agosto de 2010

Introdução as "Candaces"

Nos anos de 1990 estudei no Instituto de Pesquisas das Culturas Negras - IPCN. Fiz dança afro-contemporânea com o professor Edjô Eware, além de fazer parte da coordenação do Pré Vestibular desta Instituição. Já amava dançar e estudar, observar os passos e os movimentos, de uma dança que trago no coração até os dias de hoje. Encantada pela dança, tive a oportunidade de assistir e fazer aulas com a professora Valéria Monã que além de arrepiar os sentidos em suas aulas, me estimulou a defender o que vivia, o que estudava, e principalmente o que sentia. Anos mais tarde, fui com meus alunos do Pré Vestibular da Mangueira assistir a peça “Candaces” no teatro Carlos Gomes no Rio de Janeiro. Quando lá cheguei, estava a professora Valéria, apenas uma emoção a mais. A Peça de teatro foi e continua sendo um sucesso em todo o mundo para quem viu. Resgatando a tradição do Teatro experimental do Negro da década de 1940 com Abdias do Nascimento, a CIA dos Comuns apresentou com Marcio Meireles a peça na qual, eu sentia que fazia parte, ainda que um pouquinho, de tudo o que vi e vivi.

Por isso, ao estudar Egito Antigo, saí do senso comum mais uma vez, levando este tema para os meus alunos do ensino fundamental.

O Império Méroe era o centro de uma região de solo fértil, conhecida nas rotas comerciais e de reconhecida pela importância na exploração do ferro. Candaces era o termo genérico que se davam as grandes rainhas da Etiópia há 500 anos antes de Cristo, e que ficavam na frente das tropas de guerras, eram negras e principalmente, mulheres.

Este Império foi constituído em 500 a.C. como capital de toda a Etiópia., situada no sul do Egito. Era o centro da região. Bem localizada em relação às rotas comerciais e de reconhecida importância na exploração de ferro.

A amplidão das pirâmides, os sarcófagos de granito que chegavam a pesar 25 toneladas cada um, o templo do Sol considerado uma das maravilhas do mundo e o valor dos objetos reais escaparam à cobiça dos saqueadores. Este império viveu grandes séculos de grandeza e prosperidade. A marca da civilização egípcia é por candaces distinta por um estilo muito original. De acordo com o filósofo Ptolomeu, Os povos de Méroe eram profundamente negros na cor e etíopes puros. Os estudos mais recentes consideram a cultura merítica uma combinação homogênea de nativo (povo nascido na terra etíope) junto com povos migrados do mundo Greco-romano.

No início da Dinastia, o reinado era exercido por um rei escolhido entre seus “irmãos reais.”. No entanto, muitos atestam o poder da rainha-mãe na escolha do novo rei. Numerosos indícios mostram que elas ocupavam postos elevados e desempenhavam importantes funções no reino, subordinadas apenas ao próprio rei. Mais tarde, essa rainhas (mães ou esposas) passaram a se auto proclamar soberanas máximas de Méroe, assumindo todo o poder político do Império. Dessa forma, tem início a Dinastia Candaces( nome genérico da Rainha da Etiópe na antiguidade). Era um título comum a todas as rainhas do baixo império etiópico. Os gregos e romanos fizeram dele o nome próprio das rainhas com as quais estavam em relação política. Os romanos conheceram quatro dessas candaces: Shankdakete, Amanirenas, Amanishakete e amanitere.

A partir do estudo de uma parte do Egito podemos atestar a sua importância para conhecimento de uma parte do continente africano e que sob estilo próprio do Egito, se apresentou profundamente africana. É desta memória que iremos resgatar em parte o que somos hoje, após séculos de convivência com a exclusão e escravidão dos povos africanos no Brasil. Por outro lado, podemos observar que temos raízes nesses povos, e portanto podemos reavaliar e despertar para uma esperança maior do fim do racismo, da exclusão social e racial no Brasil e no Mundo. E que podemos fazer isto à luz do conhecimento de como somos um povo formado principalmente por guerreiras...

Adaptado de “Candaces”, espetáculo teatral de Marcio Meirelles e “Cia dos Comuns”, Rio de Janeiro, 2003.

Pensando as ruas em Barra de São João

                    


Apontaremos a partir deste texto, como se constrói o ato de passear, ou melhor, “flanar”, ao pedir licença ao poeta João do Rio para sua forma de olhar para a “rua”, e desta forma nos permitir rever a História de Barra de São João a partir de um olhar mais atento.

Este olhar para a rua deve nos remeter ao passado e ao presente observando e imaginando as praças, os monumentos, detalhes nunca vistos antes, ou com outro olhar sobre a mesmice, repetida tantas vezes sobre um lugar privilegiado que é Barra de São João e adjacências, que não existe apenas pela sua importância turística, mas de como é possível construirmos a nossa História a partir de um olhar mais atento, por lugares que, sem querer, ainda não passamos ou não olhamos mais profundamente.

Dessa forma, João do Rio define o sentido que dá ao ato de “flanar”:



“ é preciso ter espírito vagabundo, cheio de curiosidade e os nervos com perpétuo desejo incompreensível, é preciso ser aquela que chamamos “flaneur” e praticar o mais interessante dos esportes - a arte de flanar. Flanar! Aí está um verbo universal sem entrada nos dicionários, que não pertence a nenhuma língua: O que significa flanar? Flanar é ser vagabundo e refletir, é ser basbaque e comentar, ter o vírus da observação ligado ao da vadiagem. Flanar é ir por aí de manhã, de dia , à noite, meter-se na roda da populaça, admirar o menino da gaitinha ali à esquina, seguir com os garotos, o lutador do Cassino vestido de turco, gozar nas praças, conversar com os cantores de modinha das alfurjas da Saúde...”(RIO,2007)



Em relação a Barra de São João, é preciso levar em conta o momento que João do Rio escreve, ao considerar a rua um lugar essencial para “flanar”. Ele viveu no ano de 1904, onde as construções estavam arruinadas e seriam derrubadas para dar lugar as obras de Pereira Passos no centro do Rio de Janeiro. Eram ruas com alguns cortiços que seriam alvo dos projetos higienistas e turísticos dos governantes. Estas são ruas que o autor reflete as construções coloniais em ruínas.



A imaginação e a rua caminham juntas, é assim como a História. Prover a realidade de sentido é, ao mesmo tempo observar o que existe e imaginar de que forma, como, quando e onde existiu e como pode vir a ser ( muito melhor!)o lugar que vivemos.. Dessa forma, definir o que é o espaço da rua, é definir o que não é possível definir, sem que com isso observemos a História como olhar da imaginação. Além disso, o olhar da poesia de Casimiro de Abreu pode nos ajudar, mas sem torná-lo único, pois podemos pensar e passar pelas ruas de Barra de São João com a alma da imaginação de muitos e verificar em nosso dicionário Aurélio: Rua, do latim ruga, sulco. Espaço entre as casas e as povoações por onde se anda e passeia.



E João do Rio define:



“A rua tem alma”. “A rua é agasalhadora da miséria.”

“ A rua continua , matando substantivos, transformando a significação dos termos, impondo aos dicionários as palavras que inventa, criando o calão que é o patrimônio clássico dos léxicons futuros.”... “A rua faz celebridades e revoltas...” (RIO,2007)





No século XIX, a casa era governada pela mulher, a propriedade era governada pelo homem, mas até os dias de hoje, a rua continua sendo o lugar da sedição, da manifestação e da rebelião. Para Ilmar R. Mattos, Professor de História, a rua é o lugar da liberdade.

Para João do Rio, a rua nasce, como o Homem, do soluço, do espasmo:



“A rua resume para o animal civilizado todo o conforto humano.” (RIO,2007)



“Há suor humano na argamassa do seu calçamento.” Toda construção tem a marca humana. Nada está desprovido de uma História. A rua desvenda quem a planejou, quem passa por ali e onde ela leva.

“ A rua sente nos nervos essa miséria da criação e por isso é a mais igualitária , a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas. A rua criou todos os lugares comuns.” (RIO,2007)



João do Rio continua definindo a importância de admirar, ou flanar pelas ruas sem compromisso com o seu fim, mas refletindo sobre cada passo, sobre os acontecimentos nestas ruas:



“ A rua é a eterna imagem da ingenuidade. Comete crimes, desvaria à noite, treme com a febre dos delírios, para ela como para as crianças a aurora é sempre formosa, para ela não há despertar triste e quando o sol desponta e ela abre os olhos esquecida das próprias ações, é , no encanto da vida renovada, no chilear do passaredo, no embalo nostálgico dos pregões tão modesta, tão lavada, tão risonha, que parece papaguear com o céu e com os anjos” (RIO, 2007)



Novamente João do Rio nos remete ao lugar do imaginário, desta vez comparando com as possibilidades de pensar: o que fazer na rua? Por quê? Como? Quando? De que forma? E o que será da Vida sem a esperança, sem o olhar das possibilidades múltiplas num lugar comum e igual para todos, como a rua?

Podemos fazer esta comparação, verificando o lugar da memória e do esquecimento, ao relacionar as grandes construções com a importância das ruas que as cercam, enquanto as ruas que nascem sem grandes monumentos, ou são lembradas apenas em romances e poesias, mas que precisa refazer a História do seu povo, de quem ainda não foi visto, pensado, estudado ou imaginado por trás das construções que nos impõe lembrar alguns atores históricos e esquecer outros.

Porque os agentes sociais lembrados, se relacionam com a História das elites? E a História de quem construiu tudo isso? E quem Manteve o meio ambiente resguardado das construções capitalistas? Onde está a memória dos nossos povos? E as maiorias? Os camponeses? Os indígenas? Os negros que trabalharam nas grandes fazendas (latifúndios?) Quem são estas pessoas tão comuns?

Ainda nos lembra João do Rio,os meninos que vagavam pelas ruas:



“ ambíguo com saltos de felino e risos de navalha, o prodígio de uma criança mais sabida e cética que os velhos de setenta invernos, mas cuja ingenuidade é perpétua, voz que dá o apelido fatal aos potentados e nunca teve preocupações, criatura que pede como se fosse natura pedir, aclama sem interesse, e pode rir, francamente, depois de ter conhecido todos aos males da cidade, poeira d’oiro que se fez lama e torna-se poeira – a rua criou o garoto!” (RIO,2007)



Se a memória de nossos avós continua a reviver o passado remoto e por isso mais prazeroso, hoje em dia lidamos com a linguagem “big brother”, na qual permitimos as câmeras, ou mesmo a adoramos. Não podemos Esquecer que apesar das tecnologias, não devemos perder a liberdade de andar viver e usar todas as tecnologias em nosso favor e não a favor de alguns interesses. E a liberdade? O que seria isso? Pergunto novamente.

Sem ter objetivo de concluir, pudemos observar como João do Rio relacionou a rua com a possibilidade de saber, de fazer e de construir nossa própria história, trilhar nosso próprio caminho. Caminhar e pensar sobre onde estamos, e qual o sentido de caminhar, e se quisermos ir além, precisamos nos revestir deste olhar e pedir licença ao poeta para flanar, que significa um pouco mais que passear, ao refletir sobre a História de onde estudamos e/ ou moramos com os olhos de quem caminha em direção ao encontro de uma outra História. Melhor, igual, e coletiva.



Fabíola Camargo



* RIO, João do. “A alma encantadora das ruas” In http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000039.pdf