Mais informações sobre Pieter Bruegel e metodologia deste trabalho.
Entre outras,ver SOARES,Carmen L."Imagens da educaçao no corpo..." In: SoaresIn:http://books.google.com.br/books?hl=pt-R&lr=&id=dq_eF3GZHcQC&oi=fnd&pg=PP9&dq=pieter+bruegel&ots=K63s8er5p8&sig=BtRin_QGLW7CX5dRQSnj4FOb80s
terça-feira, 26 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
Do
Feudalismo à Monarquia Absoluta
O Sistema feudal foi um Sistema
de governo político, econômico, social e cultural que teve duração do século V ao século XV na
Europa.
Neste Sistema, em cada feudo
habitavam os nobres com seus castelos e o clero, que eram os membros da igreja
e viviam em igrejas ou em enormes catedrais.
A maioria da população era
camponesa e vivia num sistema de servidão: eram servos que plantavam nos campos
dos nobres em troca de um pedaço de terra para sua alimentação e de sua
família. Trabalhavam duro nos campos e em outros afazeres do feudo. Além disso,
pagavam três tipos de impostos, que aumentavam a exploração dos camponeses como
servos dos senhores feudais.
Havia também os senhores
feudais que guerreavam - eram os
cavalheiros medievais - A guerra era a forma principal dos governos
feudais enriquecerem: com assaltos às igrejas e castelos de outros feudos.
No século VII houve uma
melhoria de vida entre os povos que viveram
neste período, apesar das guerras, das pestes(doenças) e da fome. Neste
momento algumas técnicas de irrigação do solo ajudaram a aumentar a produção de
alimentos, o que fez diminuir a fome.
O clero era dono de boa parte
das terras. Algumas igrejas tinham arquitetura e arte gótica. Era um estilo
cultural do período. Esta arte representada nas catedrais fazia um espetáculo
de luz e sombras. No sistema de governo feudal, o rei não tinha muito poder, e
só quem podia ler eram os membros do clero, tais como os monges beneditinos que
cantavam as histórias bíblicas em latim - era o canto gregoriano.
Havia festas medievais quase
todo o ano. Uma das festas mais conhecidas era
a "festa do tolo". Na festa do tolo, os camponeses faziam
críticas festivas: invertiam os discursos da igreja, se vestiam como senhores
feudais, entre outras...Aqui o autor Mikhail Bakhtin resgata um discurso destas
festas:
...”fora do caminho, fora
do meu sol, fradaria, para o diabo! Vindes aqui ...mijar no meu tonel¿ Aqui
tenho o bastão de Diógenes no seu testamento, ordenou que colocassem perto
dele, depois de sua morte, para afugentar e quebrar os rins e essas lavras
fúnebres...para trás hipócritas! Fora daqui tristonhos, que o diabo os leve...”
(BAKHTIN, p.149, 2010)
Daqui surgiu o carnaval um
pouco parecido com o nosso. E o Sistema feudal tão criticado nos momentos de
festas, entrou em crise, principalmente a partir do século XIV.
Os burgos, que nasceram em
torno de grandes muralhas medievais, passaram a ser utilizadas para venda de
alimentos e roupas. Com as guerras
constantes, algumas doenças(a peste) e a fome, não sobravam muitas terras para
plantio e as que tinham, eram levadas para os burgos que passaram a ocupar lugar importante. As pessoas que
vendiam alimentos em torno destes burgos pagavam altos impostos ao viajarem
pelos feudos. Cada feudo cobrava um imposto mais alto que o outro.
Alguns destes comerciantes
resolveram fazer uma aliança com o rei. Daí nasceu a classe social burguesa,
que guerreou contra os feudos para que pudesse
pagar menos impostos nas suas viagens de comércio entre os feudos.
Desta aliança entre rei e
burguesia houve o fortalecimento do comércio que gerou o nascimento das viagens
com as "Grandes navegações" e a colonização de outros lugares:
Chegavam com suas embarcações, colhiam ou roubavam o que consideravam riquezas.
Muitos destes colonizadores ocuparam diversos lugares como foi o caso das Américas
e do Brasil. Assim os europeus chegaram nas américas e começaram a dizer que descobriram tudo o que viam.
Mas será que enquanto eles
estavam na Europa, algum povo já havia colonizado os países das Américas antes
dos europeus?
Fontes:
BAKHTIN, M. “Cultura popular na
idade média e no renascimento: o contexto de François Rabelais”, São Paulo,
HUCITEC, 2010.
RODRIGUES, J. “ História em
documento” FTD, 1º ed. São Paulo, 2009.
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