domingo, 5 de setembro de 2010

Iluminismo e contrato social: simples e direto

A idéia central do iluminismo se refere ao uso da razão.Contrapondo-se a idéia que em nome de Deus, tudo se resolvia, através da oração e permissão para que os monges rezassem em nome dos senhores feudais para resolver os problemas terrenos. A leitura individual era proibida. No entanto, a miséria aliado as guerras e as doenças, puseram em crise o Sistema feudal. Diversos pensadores começaram a desafiar o poder feudal, estudando. Foram os iluministas. A partir da centralização do poder nas mãos de um só rei, o mesmo rei precisava governar. Desta vez, o rei não governaria um só feudo, mas diversos feudos, ou melhor, um grande reino. O desafio do ato de governar caberia aos estudiosos, conselheiros do rei e aos que não concordavam com o governo do rei.


Esta tarefa coube somente aos contratualistas, para fundar um contrato social entre o rei e a sociedade. Os que escreveram o “contrato social” para que o rei governasse para controle social, ou por meio da coerção, destacamos Hobbes em sua obra “ Leviatã”. Outra proposta foi de Locke com a sua frase “Os homens nascem maus” e escreveu sobre a necessidade de leis. Montesquieu completou a obra do Estado Liberal ressaltando a necessidade da divisão dos poderes: o executivo, o legislativo , e o judiciário. Estes são alguns pensadores para servir ao Rei. Mas nem tudo estava perdido.

Dos pensadores que se posicionaram contra os contratos do Rei, podemos destacar Voltaire com sua frase máxima “ Posso discordar de tudo o que pensas, mas defenderei o direito de dizê-lo até a morte”. Outro pensador que discordava do contrato social do rei foi J. J. Rousseau com sua frase “ O Homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. J. Boeheme escreveu que o pensamento mais puro se aproxima do que germina: “ “Devemos respeitar o pensamento dos jovens, pois estão mais perto de Deus do que a velha sociedade”.