domingo, 24 de novembro de 2019

Imperialismo e Império: Do contexto internacional ao Brasil-Imperial


O século XIX é marcado pela industrialização ou pela chamada Segunda Revolução Industrial.
A industrialização desenvolveu cidades, transportes, luz elétrica. Era a passagem da energia à vapor com a descoberta de novas tecnologias e  combustíveis como a eletricidade e o petróleo. Tudo ficou mais rápido diante da produção dentro de fábricas com esteiras em velocidade cada vez mais rápidas. Assim nasceu a fotografia, o cinema, telefones e linotipos, que passaram a imprimir jornais.
Na busca incessante por tecnologias para aumentar concorrência e consequentemente o lucro dos capitalistas, nasceu a associação de bancos e indústrias – os monopólios, que anunciou a primeira crise do Capitalismo em 1870. Para aumentar a quantidade de matérias-primas com baixo custo e mercado para venda de seus produtos, lançaram-se na corrida pela exploração de outros territórios - o neocolonialismo. Este conjunto de ações concorrenciais entre nações capitalistas denomina-se  corrida Imperialista.
A corrida Imperialista por uma nova colonização, desta vez no século XIX – o neocolonialismo - deu-se na África, Ásia e nas Américas a partir de 1850 quando a crise do mundo capitalista se instalou na Europa recém-industrializada e nos Estados Unidos em 1870.
Para isso lançaram mão  de campanhas com bases racistas do darwinismo social e do neomalthusianismo. O que hoje conhecemos como super-heróis  foram ideologias popularizadas de  dominação europeia e/ou estadunidense para dominação na África, Américas e Ásia. O darwinismo social se baseou  no binômio civilizados ou selvagens, se autodenominando civilizados  e teorizando sobre  a importância de dominar povos com cultura diversa ao ocidente branco e  europeu. Já o neomalthusianismo defendia que havia uma superpopulação que não era possível alimentar e por isso defendia controle populacional fazendo esterilização em massa, limitando e proibindo procriação de populações pobres. Era baseado no pressuposto matemático de que enquanto a população crescia em escala geométrica, por exemplo, (2x2x2x2x2), o alimento só aumentava em escala aritmética, exemplo (2+2+2+2+2). Estas foram as bases do nazi fascismo do século XX.
Neste contexto que a Inglaterra desde 1859 iniciou obras para a construção do Canal de Suez. Localizado no Egito, África,  o objetivo era ligar o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho para diminuir o tempo de navegação entre europeus e oriente. Foi neste período que o Egito passou a perder sua Soberania. Foram mais de 10 mil egípcios mortos na construção deste Canal. A Inglaterra criou imposto para que os egípcios pudessem navegá-lo.
O outro marco da corrida Imperialista na África foi a Conferência de Berlim (1884-85) na Alemanha. O objetivo era a Partilha da África sem nenhum africano. Além disso, o Rei belga Leopoldo II criou a “Associação Internacional Africana”, obtendo acesso a informações privilegiadas e deu início a corrida neocolonial na África. Países europeus como Alemanha, França e Inglaterra somaram-se a Conferência de Berlim (1884-85) para subjugar a África. Foi o primeiro genocídio do século XX.
 Na Ásia, a Índia fabricava algodão para a Inglaterra. Mas a Inglaterra  introduziu tecido a preços muito baixos para arruinar a manufatura  e a exportação indiana. Em 1857 a população indiana resistiu com a Revolta dos Cipaios, quando os indianos se armaram  contra o Imperialismo inglês.
Já a China exportava seda, chá e porcelana. Mas a Inglaterra em crise, e vendo a importação dos produtos chineses crescerem na Inglaterra, passou a exportar grande quantidade de ópio para a China. Isso levou a primeira Guerra do Ópio entre 1839-1842. Com apoio da França e em acordo com outros países europeus, a Inglaterra aumentou a exportação para  a China, o que levou a segunda Guerra do Ópio entre 1856 e 1860.
Os chineses chegaram a interceptar 20 mil toneladas de Ópio inglês na China de uma vez. Mas os problemas sociais decorrentes do alto consumo só terminaram com a Revolução Chinesa em 1949.
Nas Américas  a Guatemala perdeu seu território para a Grã-Bretanha em 1862. O México também sofreu intervenção da Dinastia dos Habsburgos da Áustria, mas restauraram a República em 1867. Os Estados Unidos violaram a soberania de Roosevelt entre 1901 e 1908 com o “Big Stick” intervindo na América Latina, onde passou a ser cultivada banana, algodão e cana-de açúcar principalmente. Um exemplo da intervenção dos Estados Unidos  foi o canal do Panamá na Colômbia em 1903.
A Grã- Bretanha agiu de modo semelhante oferecendo empréstimos com  juros altos, provocando dependência econômica que passou a consumir produtos com baixo custo e vender  mais caro com a industrialização.
Na construção do Brasil-Imperial, este contexto ampliava a dominação escravista. Mais de 53% da população era escravizada neste período.
 Com a maioridade de D. Pedro II, o período pós-regencial constituiu o poder entre famílias oligarcas liberais denominada de Luzias, grupo mineiro que defendia uma monarquia federativa;  e os Saquaremas, que se reuniam em Visconde de Itaboraí e defendiam a centralização do poder  nas mãos do poder moderador sob a monarquia.
No entanto, havia uma mobilidade de poder entre essas elites oligárquicas que também mudavam conforme a posição política em relação ao poder denominado “Transação”. Ângelo Agostini publicou na Revista Ilustrada uma frase em que explicava esta relação de Poder:
” Não há nada mais Luzia(liberal) do que um Saquarema(conservador) no poder; não há nada mais conservador do que um liberal no poder”.
Dessa forma o jogo de interesses que dominava a política, assim como a troca de votos, não deixava emergir nenhuma vontade política que fosse popular.
Neste mesmo contexto foi colocada em prática a “Lei de Terras”. Com esta lei de 1850 e que vigora até os dias atuais, a terra só pode ser colonizada por quem já possuía terras, estendendo o poder das sesmarias, além da compra, a única forma de adquirir terras, o que reforçava economicamente a exclusão da vontade popular.
Desta forma as populações afrodescendentes passaram a fazer diversas rebeliões como a Revolta dos Búzios, com Luiza Mahin, assim como a Revolta dos Malês, a fuga em Quilombos, com Dandara e Zumbi de Palmares, a alforria feita pelo panificador João Mattos, a recusa do jangadeiro Chico da Matilde, que se recusou a transportar negros para escravizar, o movimento de alfabetização feito por Maria Firmina, entre muitos outros movimentos abolicionistas até 1888, e que se estendem até os dias atuais.

domingo, 16 de junho de 2019

A Revolução de São Domingos: O Haiti e a Revolução Francesa

A escravidão não esteve no centro dos debates de São Domingos até 1791, quando uma grande revolta escrava fez a classe proprietária perceber que os ideais de liberdade foram compreendidos também pelos negros escravizados. Embora a sociedade discutisse o abolicionismo nas colônias francesas desde 1788, a primeira grande revolta contra a escravidão surgida na esteira da Revolução Francesa só ocorreria de fato no verão de 1791. 
Um apelo público atribuído a Toussaint L’Ouverture, general dos exércitos do rei, mas também escravo de uma plantation, rompeu com a submissão aos monarcas espanhóis ainda em 1793, e defendeu princípios da República e da emancipação.


(Toussaint L'Ouverture e  J.J. Dessalines: líderes da Revolução em São Domingos)

A maré revolucionária estava prestes a mudar e a incluir a luta pela abolição imediata. O apelo do líder dizia:
”Irmãos e amigos sou Toussaint L’Ouverture, talvez conheçais meu nome. Quero que a liberdade e a igualdade reinem em São Domingos. Trabalho para que isso aconteça. Uni-vos a nós irmãos, e lutai conosco pela mesma causa.
os líderes negros deram um passo rumo à independência. A ascensão política de Napoleão Bonaparte, em 1799, mostrou os limites da revolução negra em São Domingos, pois, enquanto Napoleão adquiria notoriedade na Europa, Toussaint projetava um governo centralizado e militarizado: não proclamou a independência de São Domingos, mas se auto-proclamou governador vitalício da colônia, em 1801. Para o governo napoleônico, este passo foi largo demais...Napoleão enviou ao Caribe uma expedição para a reconquista de São Domingos e, ainda que não se divulgasse abertamente, seu governo inclinava-se à restauração da escravidão nas colônias, o que de fato ocorreu em 1802. Neste mesmo ano, Toussaint foi preso pelas forças napoleônicas estacionadas em São Domingos e deportado para França, onde morreria na prisão, no ano seguinte.
A tentativa francesa de recuperar São Domingos atingiu níveis de extermínio que anteciparam as guerras coloniais da época posterior. Os generais negros e mulatos que herdaram a liderança de Toussaint  (J.J. Dessalines, H. Christophe e Pétion, entre outros) nomearam Dessalines como comandante-em-chefe e conduziram a luta contra os franceses até a vitória negra. Em 1° de janeiro de 1804 foi proclamada a República do Haiti e Dessalines (um ex-escravo, como Toussaint) foi nomeado governador-geral.
 Nas primeiras décadas do século XIX, o Haiti despontou como o primeiro Estado das Américas a conquistar a independência e a garantir, ao mesmo tempo, o fim da escravidão. A consolidação do poder negro na ilha inspirou revoltas escravas em Cuba, Estados Unidos, Jamaica e Brasil, promovendo o temor contínuo entre propietários de plantations e autoridades de diversas regiões da Afro-América.
Os caminhos desse Estado negro no período pós-independência oscilaram entre os projetos de reconstrução do sistema produtivo e as alternativas de autonomia oferecidas pela pequena propriedade. Dessalines, que governou até ser assassinado, em 1806, liderou um processo de confisco das propriedades francesas  e anunciou o plano de distribuir terras aos veteranos revolucionários. Impôs também quotas de trabalho aos lavradores, mas a economia enfraquecida pela guerra e por uma burocracia desorganizada gerou poucos resultados comerciais. Após a morte de Dessalines, o país foi dividido em dois. Alexandre Pétion passou a governar o sul nos moldes da República, enquanto Henri Christophe (também ex-escravo) assumiu o controle do norte da ilha, onde se fez coroar rei. Para Christophe, apesar do isolamento, o Haiti precisava recuperar a capacidade produtiva: os engenhos foram submetidos a uma rigorosa disciplina de trabalho, com coordenação estatal da economia. Como saldo desta experiência, a severidade do regime trouxe  sucesso econômico, mas  contribuiu para o isolamento de Christophe no poder e para a revolta interna que o derrubou, em 1820.


(Suzanne Sanité Bélair, heroína da revolução Haitiana e em 2004, apareceu na nota de 10 gourde, para a série comemorativa do "Bicentenário do Haiti".)

Nesta época, a alternativa de governo surgida no sul republicano tornou-se dominante no Haiti. Primeiro com A. Pétion, e depois sob a liderança do Presidente Boyer, os planos de distribuição de terra conquistaram apoio popular. O sistema agrícola da República como um todo passou a basear-se em uma combinação de minifúndios de camponeses e latifúndios operados por fazendeiros arrendatários. Para o antropólogo Sidney Mintz, o Haiti ingressou neste momento no sistema de pequena propriedade camponesa auto-suficiente. Assim, o sonho do Estado negro moderno, envolvido em relações comerciais de âmbito internacional, teria naufragado, pois a população liberta   desejava terra. A terra, mesmo que em parcelas mínimas, revestia-se de significados poderosos para uma nação formada, majoritariamente, por homens e mulheres recém-saídos da escravidão: a terra era simbolicamente a morada dos ancestrais para os afro-descendentes, principalemente neste período, tanto quanto um recurso contra a privação. Assim o Haiti tornou-se, lentamente, o país mais profundamente camponês do Caribe.
O Haiti não foi o primeiro estado americano a se tornar independente, mas seguramente foi o primeiro a afirmar a liberdade civil de seus habitantes. O conteúdo emancipacionista da independência haitiana foi sintetizado por R. Blackburn: “Parte da grandeza da extraordinária Revolução Francesa consiste em ter vindo  patrocinar a emancipação dos escravos ...; e parte da grandeza da extraordinária  Revolução de São Domingos/Haiti  é que teve sucesso ao preservar as conquistas da Revolução francesa contra a própria França”.  


OUÇA TAMBÉM:

https://anchor.fm/fabola-lendo-histria/episodes/A-Revoluo-de-So-Domingos-O-Haiti-e-a-Revoluo-Francesa-e27jghg

https://open.spotify.com/episode/3JJc4BGW7G6LrqIxjA9vzt?si=udjh8AW5Qcqozl3pkVHpCQ


FONTES:

VAINFAS, Ronaldo.[Et. al ]Componente curricular: História. 2ª edição. São Paulo. 2013
VIANA, Larissa: A Independência do Haiti na Era das Revoluções In:
http://anphlac.fflch.usp.br


 LEIA MAIS:

https://almapreta.com/sessao/quilombo/conheca-quem-foram-as-mulheres-por-tras-da-revolucao-do-haiti

https://www.historia.uff.br/stricto/td/2308.pdf

http://www.periodicos.ufc.br/amerindia/article/download/1380/1286

EM SEGUIDA RESPONDA A SEGUINTE QUESTÃO:

Identifique e as principais similaridades entre a Revolução no Haiti e a Revolução Francesa:

quarta-feira, 3 de abril de 2019

INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS

As Fontes Históricas, a princípio, são todos os materiais produzidos e recolhidos pelo historiador após definir o objetivo de sua escrita. A partir do recolhimento das fontes, um/a historiador/a elege uma metodologia (modo de pesquisar as fontes) para iniciar a pesquisa histórica e escrevê-la tecendo comentários sobre as diversas escritas da história (historiografia)sobre o tema escolhido após consultar e esgotar todo o material publicado sobre o tema.
Para isto, temos como método a análise do Tempo Histórico, que, por ser uma construção Humana, não possui equivalência sobre os calendários ou o tempo do relógio. Por isso destacamos que o tempo dos Seres Humanos são diferentes e singulares entre si e, ao analisar o tempo histórico das diversas coletividades dos sujeitos que fazem história, utilizamos os significados de duração, sucessão e simultaneidade do tempo, para trabalhar com os eventos/ acontecimentos históricos. Neste sentido, tais eventos podem ser de curta, média e longa duração, a depender de seu impacto em dada sociedade.  Cada coletividade constrói a sua História: seja com uma ruptura( Revolução) , seja    dando continuidade a um determinado Sistema( Feudalismo ou Capitalismo por exemplo...)
Já o estuda da Memória, se refere a como  e os porquês dos Seres Humanos lembrarem-se e esquecerem-se do passado, com o olhar atento da História sobre fatos passados. Essa memória, individual e coletiva  se verifica em territorios diversos, dependendo do tema, que podem ser usados com fonte para interpretar os fatos e seus respectivos impactos. São Museus, bibliotecas, espaços culturais, galerias, arquivos ou mesmo as nações podem ser considerados Lugares de Memória.
Os Patrimônios Culturais, também são lugares de memória, possuem  natureza material e imaterial que incluem formas de expressão cultural, modos de criar, fazer e viver, criações artísticas, científicas e tecnológicas e trazem obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais, além de conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico e ecológico que precisam ser identificados e interpretados historicamente.
As identidades dos Sujeitos históricos analisados nos lugares da História são definidas a partir da construção do “eu” e do “outro/a”, e a construção do “eu” e do “nós” que fazem parte  dos diferentes contextos ou paisagens da vida Humana nos diferentes espaços de convívio social. A construção de identidade se dá a partir do reconhecimento de semelhanças e diferenças entre Seres; transformações e permanências sobre as relações sociais: desde as relações mais íntimas ou locais, até relações que se constroem mundialmente. 
Para análise das fontes é preciso levar em conta as questões que seguem:
a)Os objetivos e o tema da pesquisa estejam evidentes ao pesquisador sem que a busca do trabalho pronto se apresente;
b)Ao invés de descrever o documento, é necessário apresentar o resultado da busca com apresentação própria;
c)Considerar que nenhum documento fala por si, mas deve-se levantar questões sobre o documento identificando quem escreveu, quando e onde; e, se não houver legenda, não servirá como fonte histórica;
d)Levar em conta que toda escrita carrega em si objetivos próprios;
e)Relacionar o mesmo tema com a diversidade de fontes, sites, imagens, vídeos analisando-as de que forma  as fontes trazem questões diversas e que precisam ser analisadas.
Além disso, torna-se importante verificar, que não há verdade única, mas que há diversidade de saberes sobre cada tema, nas fontes disponíveis ao longo do tempo, e que a aproximação da verdade depende de uma boa pesquisa, que tornará ou não uma fonte verossímil. Para que isto ocorra, é preciso destacar que, quanto mais fontes de um determinado tema, mais completa será a pesquisa.
f)Em seguida constrói-se uma narrativa/interpretação e análise das fontes.               Estuda-se o passado para entrar em contato com outras experiências em outros tempos e analisa-se o presente levando em consideração o estudo do passado.
Neste sentido que a cidadania possui destaque no estudo da História, pois o exercício da cidadania plena é que garante direitos civis, políticos, culturais, sociais e econômicos, quando sujeitos históricos participam plenamente dos destinos da Sociedade, desde o direito à educação e saúde ou ao trabalho pleno, por exemplo. Daí que a História relaciona o pensar e o fazer, como parte da construção de uma História com o sentido humano em sentido mais amplo.

sábado, 30 de março de 2019










Moldura com objetos de memória dos estudantes





Cama de direitos em quarto de estudante


1°Módulo: Roupa de Estudante, o seu cotidiano: Casa-escola, escola-casa.


Exposição no Museu da República





Na Primavera dos Livros, um momento de inspiração:

Com a Escritora Conceição Evaristo...

Projetando e construindo a Exposição: "Escola e Museu construindo sentidos"

 Sucatas de ventiladores, sustentabilidade.
Escrevendo o projeto: leituras e escritas com Isa Martins

                                                      Mirando novos sentidos...
Trabalhando temas da Constituição de 1988. 

 Ressignificando objetos...
Estudantes no Museu: Montagem da Exposição

Café literário: comidas típicas nas diversas fases da colonização: Com o "Irmão Café". Música de Nei Lopes




 Estudantes na entrada do Museu da República para participar do Evento: "Primavera dos Livros" 2018
Debate sobre Poder Jovem: Com a nossa estudante Duda
Construindo texto, preparando a fala para o debate
Momento com debatedores na "Primavera dos Livros"

O Momento do debate
 Pic nic no jardim do Museu da República após o debate










Aula-Passeio interdisciplinar


Teatro na Escola: recepção da Companhia " Ensaio Aberto"





Teatro na escola




Recepção da Companhia de teatro " Ensaio Aberto"

Replantio na beira do rio São João 2018

Com as turmas de sétimo e oitavo anos - 2018

3º ano do Ensino Médio: abolição e abolicionismo








PROJETOS 2018 Turmas do sétimo ano no Ciep José Bicudo Jardim