sexta-feira, 24 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Curso de Interpretação
Por Fabíola
Camargo (Professora de História)
Objetivo:
Este curso tem como
objetivo utilizar as diversas formas de interpretação visando uma aprendizagem
significativa dos educandos. Por isso objetivamos, de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais, que os nossos educandos possam “ Dominar procedimentos
de pesquisa escolar de produção de texto, aprendendo a observar e colher
informação de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros
e materiais”(PCN´s, 1998).
Justificativa:
Esta proposta se justifica para que possamos contribuir para superar
barreiras de nossos educandos quanto a interpretação e a superação da dificuldade da escrita.
Sabendo que esta é uma
possibilidade e que a professora já trabalha em sala de aula com algumas destas
ferramentas, ainda que de forma breve, com pouco tempo, é possível melhorar
nosso rendimento dos diversos institutos de medição de aprendizagem como o
IDEB, mas também identificar que a escrita possui possibilidades mais amplas
quando a interpretação passa a ser um ponto fundamental para a comunidade
escolar e para a sociedade brasileira.
Este trabalho se
justifica ao identificar a dificuldade dos educandos nas diversas disciplinas. Além disso, visamos
um elo interdisciplinar e facilitador de
aprendizagem.
Nestes termos,
justificamos ainda o nosso trabalho em
relação aos PCN´s, quando o educando do terceiro e do quarto ciclos do ensino
fundamental, “ devem relacionar, interpretar,
reinterpretar, à luz da sua vida e do seu grupo social, ampliando o
processo de ensino-aprendizagem”
Nesta linha, o
educando deve aprender a registrar as situações significativas no processo de
ensino, procurar conhecer experiências
de outros docentes e socializar as suas”
Metodologia e relevância:
O CORPO:
Este projeto se
torna relevante por propor libertar o
espectador de sua passividade, que converta em ser ativo, protagonista nas suas
relações sociais e culturais. A diversidade
de técnicas e jogos permite desritualizar e desmecanizar o corpo para uma atitude interpretativa mais
consciente. Dessa forma, quanto a proposta de trabalhar o corpo, sabemos que
são inseparáveis da mente, por isso
expressam sentido. Neste caso, interpretar e ser interpretado
precisam se conjugar para transformar-se e permitir aprendizagem
significativa do educando ativo.
A ESCRITA:
Quanto a
interpretação escrita, nos valemos de
livros, textos, visita a bibliotecas,
museus, centros culturais entre outros.
Nesta linha , o educando deve aprender a
registrar as situações significativas no
processo de ensino, procurar conhecer experiências de outros docentes e socializar as
suas”(PCN´s, 1998).
Por isso, a leitura, comporta o conhecimento
de outros lugares ao identificar,
interpretar, relacionar com novas experiências
de acordo com a formação da identidade do educando, ampliando
possibilidades de auto conhecimento e de interpretação.
A IMAGEM:
Quanto a
interpretação imagética, de acordo com os PCN´S, interpretar é não somente absorver os
conteúdos de uma imagem. Este é um ponto importante deste trabalho.
Por isso a imagem seguida de seu
questionamento, observações de câmera e
como se constrói a imagem são possibilidades que permitem o educando refletir
sobre o que habitualmente vê. Mais ainda: Iremos trabalhar com imagens
desconhecidas pelas maiorias de nossos educandos, principalmente possibilitando
a interpretação e o conhecimentos sobre
a diversidade cultural de nosso país.
Trabalharemos filmes
de períodos diversos, curtas-metragens, filmes temáticos entre os que
possibilitem a indagação, o questionamento dos mesmos sobre aquilo que
habitualmente veem, sem descartar seus temas e interesses diversos.
A MÚSICA:
Quanto a linguagem em
áudio, nossa proposta( já feita
pelos nossos alunos) é a de trabalhar com a música. Utilizando os recursos da
internet facilitaremos o aprendizado dos educandos para aprender a utilizar dos
recursos radiofônicos. Além disso, aprender a História através das diversas tendências
musicais, serão também um foco de nosso
trabalho.
A Guisa de conclusão:
A interpretação
escrita e o registro de cada atividade terão destaque em nosso trabalho. Fazer
um jornal, aprender a fazer, com os recursos disponíveis da escola como computador
e copiadora ou impressora são mais que suficientes. Além disso, utilizaremos o
blog da nossa escola como constante de
veículo dos registros escritos dos educandos.
Fontes:
Parâmetros Curriculares Nacionais, 1998.
Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, 1996.
FREIRE, Paulo.
“Pedagogia da autonomia”
NUNES, Maria
Fernanda R. (org.)”Crianças mídias e diálogos”. Editora Rovelle, Uni Rio, 2009.
Os primeiros habitantes das Américas
A América foi habitada entre 40.000 e 10.000 anos antes de Cristo(a.C. )Os primeiros habitantes atravessaram o Estreito de Bering e se fixaram por aqui, via Alasca.
Na Idade da Pedra Lascada( Paleolítico) a Ásia e a América encontraram-se unidas por uma faixa de terra que desapareceu dando lugar ao Estreito de Bering.
O conhecimento arqueológico situa as primeiras migrações entre 40.000 e 10.000 a. C. Existem provas de que por volta de 9.000a.C. já havia Homem na América. Os primeiros habitantes das Américas teriam vindo, portanto, da Asia Oriental, mais precisamente da Sibéria..
Foi quando caçadores e primitivos constituíram junto com animais, , uma grande corrente migratória para a América e através do Oceano Pacífico atingiram o Continente Americano.
Dessa forma, as Sociedades primitivas pré-colombianas assumiram diferentes formas de vida material e cultural – A Mesoamérica ( Maias e Astecas e no Altiplano peruano, os Incas.
Fontes:
CARDOSO, C.F. “ América pré-colombiana! Ed. Brasiliense, 2004.
SCHMIDT, M. “Nova História crítica da América” Ed. Nova Geração, 1996.
Da expansão marítima à chegada
dos europeus nas américas
Com o fim do Sistema Feudal, os
reinos portugueses se uniram e fundaram um reino absoluto. Foi a Revolução de
Avis. D. João I passou a governar todos os reinos que antes eram feudos. Era o Absolutismo
Monárquico em pleno século XIV inaugurando a Idade Moderna.
A aliança entre este rei e a burguesia facilitou a diminuição dos
impostos para os burgueses que passaram a pagar
imposto caro, porém único e para
um só rei. D. João I passou a arrecadar muito dinheiro: Era a acumulação
primitiva do Capital. Esta acumulação permitiu o financiamento de viagens caras e longínquas: Desta vez a burguesia foi explorar outros territórios.
Através do mar, navegaram e exploraram
outros territórios tomando terras
e frutos de muitas terras em muitos lugares no mundo. À custa de muitas
guerras, fome nos campos, e com sangue e
mortes junto a experiência das Cruzadas.
As Cruzadas foram conflitos religiosos entre cristãos,
protestantes e muçulmanos no mundo.
Primeiramente em direção ao
Oriente. Estas guerras alcançaram toda a
costa africana, a Europa, a África, todo o Oriente e as Américas . Estimulado
pelo Papa Urbano I, este Papa defendeu que ficariam livres de seus pecados todos os cristãos que se conseguissem fazer
valer a fé católica pelo mundo: fosse com a cruz ou com a espada. Com as Cruzadas a violência teve
estímulo de representantes religiosos e
reis desde o século IX até a chegada dos europeus nas Américas.
Dessa forma
é que os europeus chegaram nas Américas
e no Brasil com a mesma violência
contra a população indígena que aqui já habitava.
Por Fabíola
Camargo.
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